Anjo caido

Anjo caído

Final de tarde...

O céu outrora azul, agora é tomado pela abundancia de escuras nuvens sem forma

Flash's de luz se misturam ao estrondoso som dos trovões e raios

Flores tão belas com seus perfumes tão puros são levadas pelos ventos fortes

Campos verdes se fundem ao horizonte longínquo

O ranger da madeira ecoa no corredor

Na janela um olhar perdido e solitário é levado através da chuva que começa a cair

Corpo tomado pelo frio, pensamentos atordoantes e um coração palpitante

Um amor distante gerando sentimentos gritantes

Diante da conformidade passa-se em branco todos esses fatos

Depois de tanto amar,o abandono

A algema da solidão o assola com veemência

Tudo faria para esquecer, mas, como tatuagem faz face ao coração

Como é tortuoso e difícil suportar lembranças de tão grande amor

Doloroso é o castigo de sentir a ausência do teu perfume sabendo que agora é passado

Restas esperar o passar dos dias até o flagelo que neste dia chega ao fim...

Heavy

Sociedade dos poetas vivos...