Certas horas!
Certas horas!
É, em certas horas que me bate a necessidade de escrever sobre você,
De dizer o que eu queria dizer e não tenho tempo,
Das palavras meigas que não vos disse.
Dos desabafos que evitei em contar.
Das dores de saudades que sentir na tua ausência,
Nos desabafos com meu travesseiro,
Que o declarei...
Das noites em claro que passei.
Dos sonhos acordados que tive com você,
As lembranças que me fazem te lembrar,
Todo instante, tua imagem, que ao fechar meus olhos toca meus cabelos,
Tua voz que não ouço chamando pelo meu nome.
Á ausência que me faz lembrar à tua existência,
Nosso passado que tanto pede pra ser presente,
Lembranças que mais parecem tormentos,
Você! Uma viva, que teima querer esta morta,
Mas que teima em criar vida diante de mim.
É, em certas horas que apenas um voltar no tempo resolveria tudo...
Um acontecimento ser um não acontecido...
Tudo tão simples e resolvido...
Há! Certas horas!
CARLOS, Sidney de Lima Silva, 09 de fevereiro de 2008.