Traição
Quero que saia
repentinamente sem
súbito perdão.
Teu olhar ainda
brilha a falsidade,
a me retardar,de
um beijo de Judas
a me amparar.
O silêncio propaga
diante da escuridão,
tão escura como
seu olhar,
que me atrai, que me
trai, atrás do sono
profundo, de uma
lagrima que cai.
Cai o véu surge o féu
que apunhalaste-me
diante da traição,
frente a um fresta
tão pequena a calar.
Do calor tenho frio
de você tinha o amor,
de suas palavras,
somente mentiras
que saiem,
De uma lagrima que
cai, no manto negro
da traição,
sem súbito perdão
que de meus olhos
a não mais olhar.
Por tua candura
de um frenético
perdão
Que em passos solene
ao relento, alarmado
em prantos,
a te malsinar.