Traição

Quero que saia

repentinamente sem

súbito perdão.

Teu olhar ainda

brilha a falsidade,

a me retardar,de

um beijo de Judas

a me amparar.

O silêncio propaga

diante da escuridão,

tão escura como

seu olhar,

que me atrai, que me

trai, atrás do sono

profundo, de uma

lagrima que cai.

Cai o véu surge o féu

que apunhalaste-me

diante da traição,

frente a um fresta

tão pequena a calar.

Do calor tenho frio

de você tinha o amor,

de suas palavras,

somente mentiras

que saiem,

De uma lagrima que

cai, no manto negro

da traição,

sem súbito perdão

que de meus olhos

a não mais olhar.

Por tua candura

de um frenético

perdão

Que em passos solene

ao relento, alarmado

em prantos,

a te malsinar.

Rainer Alex
Enviado por Rainer Alex em 21/08/2010
Reeditado em 09/02/2024
Código do texto: T2450934
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