Caminhos.
Caminhos.
Os caminhos que trilhei,
as estradas onde andei,
por toda esta pobre vida
tão tristonha e tão sofrida,
são estradas verdejantes,
que alegram os caminhantes.
Só eu que não percebi,
as belezas que ali,
estão sempre a incentivar
com pássaros a cantar,
os caminhantes sensíveis,
tornando sonhos possíveis.
Porém no meu sofrimento,
só percebia o lamento
deste pobre coração,
que triste de solidão,
olhando só para o chão,
não viu o céu infinito,
no seu brilho mais bonito,
afastando a escuridão.
E de tanto lamentar,
não consegui enxergar
as flores da minha estrada.
Agora, no fim da vida,
penso na estrada florida,
mas, já não existe mais nada.
Voltar, não se pode, eu sei...
A vida não tem “replay”!
Classificada em 13º. Lugar no Concurso Nacional de Poesia do Hospital dos Servidores do Estado.
H.S.E./ M. S./ R.J.