SOBEJOS
Silêncio quente
Olhar voraz
Gesto audaz
Voz agridoce
Língua feito foice
E um último beijo indócil
Bem doce, gosto de adeus
Já se foi o tempo de longos
Beijos quentes, afagos, tragos
Goles, sarros e arranhões
Espasmos e promessas
De infinitos querer bem
Por entre paixões fulminantes
E estranhas vãs posições...
De um mundo lindo findo
Em torpe segundos do teu
Cruel choro doído sobre
Folhas de papéis singelas
Palavras jogadas ao vento
No cume do mais longínquo
Firmamento onde tentamos
Viver o que parecia inconcebível
Apenas por crer que pudesse existir.
É o paraíso não é mesmo aqui!
Silêncio quente
Olhar voraz
Gesto audaz
Voz agridoce
Língua feito foice
E um último beijo indócil
Bem doce, gosto de adeus
Já se foi o tempo de longos
Beijos quentes, afagos, tragos
Goles, sarros e arranhões
Espasmos e promessas
De infinitos querer bem
Por entre paixões fulminantes
E estranhas vãs posições...
De um mundo lindo findo
Em torpe segundos do teu
Cruel choro doído sobre
Folhas de papéis singelas
Palavras jogadas ao vento
No cume do mais longínquo
Firmamento onde tentamos
Viver o que parecia inconcebível
Apenas por crer que pudesse existir.
É o paraíso não é mesmo aqui!