SEM VIDA, SEM LUZ, SEM RAZÃO!...
Quedei-me na escuridão...
Calada por teu silêncio algoz!
Calei na boca, o perdão!
Desagüei meu sangue na voz!
Limpei o cuspe na cara!
E o nojo de tua alma!
Por quem minha alma dispara,
Pela caneta na palma...
Todos os tiros de letras...
Nessa batalha vazia...
Onde não soam trombetas!...
Onde em teu solo jazia...
O que de melhor havia em ti!
E eu choro meu sangue quente...
Por tudo que então eu perdi...
Por cada mísera semente!...
De amor que plantei em vão...
E vejo com tristeza, quebrado,
Meu sonho, alvejado no chão...
Perante o qual, o meu brado...
Não passa de mera expressão...
Sem vida, sem luz, sem razão!
Quedei-me na escuridão...
Calada por teu silêncio algoz!
Calei na boca, o perdão!
Desagüei meu sangue na voz!
Limpei o cuspe na cara!
E o nojo de tua alma!
Por quem minha alma dispara,
Pela caneta na palma...
Todos os tiros de letras...
Nessa batalha vazia...
Onde não soam trombetas!...
Onde em teu solo jazia...
O que de melhor havia em ti!
E eu choro meu sangue quente...
Por tudo que então eu perdi...
Por cada mísera semente!...
De amor que plantei em vão...
E vejo com tristeza, quebrado,
Meu sonho, alvejado no chão...
Perante o qual, o meu brado...
Não passa de mera expressão...
Sem vida, sem luz, sem razão!