CRISTAIS AMARGOS

Na calada da noite...
Na brisa mansa que me acaricia
És  presença viva,  nostalgia.
Ouço o vento seu assovio
Triste  lamento, sussurros d’alma
... buscando alento.
Saudade dói, cristais amargos,
Tristes ais no peito trago.
Alma dorida, ferida aberta,
o tempo cura... Disso estou certa!

Loucura é seguir amando...
Coração sangrando,
 Martiriza-me esse flame sentir.
O maior inimigo meu...
Fez morada  em meu peito
bate-me, surra-me de jeito...
Luta incessante, dorida!
O  que  alegra-me a  vida...
É o mesmo que me mata!

 
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EstherRogessi
Recife, Poema Cristais Amargos 
30/07/10.
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 11/08/2010
Reeditado em 22/10/2014
Código do texto: T2431218
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