Confissão de um pecado.
Eu vejo crianças no sinal,
Fazendo patéticos malabarismos,
Lançando no ar,
Desajeitadamente, seus limões,
O azedo de suas vidas,
Em círculos desajeitados.
Algumas têm o rosto duro,
Outras,
Um olhar mau.
Olhar mau?
Não sei se a inocência corrompe-se sob meu olhar
Ou se justo por ele é corrompida.
Na dúvida mantenho os vidros fechados
Mais ainda o coração.