Morto e louco.
Importância das coisas
Geral nascente de perto
Quando olhos, só restam
Talvez fosse, concepção
Mas, rasga o peito
E nada pode ser feito
Aceitar, porque forças
Não deixam atitudes vencer.
Corrente na contramão
Parece querer não ter destino
Afogando sonhos incontestes
Dos próximos iludidos
Pela esperança de futuro.
É pior do que em segredo
Porque ao vivo na vida
Tomba o seio já triste
E de lá tira o coração
Restando só a dor no sofrido
Que sem o sentido cerebral
Como um morto que vaga
Nas trevas da terra.
O corpo ressecado crivado
A angustia massificada e presa
Marcas profundas e abertas
Qual sonho virá depois?
Já é guerra psicológica
E nada tem o valor
Que a vida pretendia.