Uma carta, um recado e uma nódoa de sangue!
Quando pensamos que já estamos no fim, o mundo parece mais calmo...
Talvez seja a simples sensação de não fazer mais nada,
Nada existi além do abismo
Nada prevalece na destruição sem fim
O holocausto dos fracos
O fracasso dos derrotados
A humilhação sofrida por muitos
Somos marionetes controladas por imundos
Em fim paradigma do desespero
Ilusão do devaneio
Que venha o fim
Que ele não se esqueça de mim
Não foi um tiro que me mostrou sua face
Não foi o sangue que neste sofrimento deu realce
Apenas o cheiro mórbido das lembranças de nosso passado me enterrou...
Do barro tudo começou
Ao barro tudo terminou
Pelo menos para alguém
Quem dera eu ser ninguém
Assim não faria tanta tristeza aos que amo.
Sinto o palpitar do peito já denso
A falta repentina de ar nas minhas correntes sanguíneas
Tudo se passou num instante...
A morte enfim deu-lhe seu beijo e o levou quando seu coração parou,
...Ficando num pedaço de papel riscado a lápis e molhado seu ultimo desejo e pensamento...
Adeus amor.