Ausência
Elisa Santos
Perdida em sonhos perturbadores , sem bússola,
pela madrugada ,navegando para a aurora e no tempo limitado do sonho
absorvo tua ausência pelos poros, circula em meu sangue a desesperança
que brota em narcisos, que desabrocham na solidão.
absorvo tua ausência pelos poros, circula em meu sangue a desesperança
que brota em narcisos, que desabrocham na solidão.
Do sonho expirados os limites, campeiam desertos, as ilusões,
como única compainha, refletindo a realidade confusa
que em tempestades de areia ofuscam-me a visão,
como única compainha, refletindo a realidade confusa
que em tempestades de areia ofuscam-me a visão,
desnorteada foco fixamente o futuro, dissolvo em lágrimas o presente.
Em mirabolantes labirintos entranho-me em perspectivas
...delineadas no caos e em insolventes delírios no espelho,
...delineadas no caos e em insolventes delírios no espelho,
vulto, ultrapasso espaços e desconhecidas galáxias invado.
Gélido mundo que recebe-me em similitude,
como uma igual desergenizada da esperança transito na amargura
Dilacerando restos que possa encontrar de mim.
Dilacerando restos que possa encontrar de mim.
Publicado em 15/09/2006 às 00h35
reescrito em 17/07/2010 ás 19:28/ RJ/RJ/Brasil