PERDA
A perda é um suco amargo
Que desce como saliva involuntária
A escuridão provoca certa insegurança
Mas você abriga-se em si mesma
A perca é incontestavelmente dolorosa
Pois o que se perde, escapa-se por entre
Os dedos como águas fugitivas
E não há forma de segurá-la.
Agua essa que afoga a minha esperança
De amar novamente
Que sufoca a minha mente
E me deixa mais uma vez descrente e impotente.