ARRUINADA
Ontem estava amorosa
Hoje! Odiosa
Desacreditada de qualquer paixão
Arruinada pelos devaneios e solidão
Penso que a razão é o melhor atalho
Para o não sofrimento, ou não?
Lágrimas minhas caem pelo chão
Lembranças dolorosas rasgando o coração
O gosto gostoso que ficara em minha boca
Tornara-se fel
Onde está a fonte do mel?
Por que tiraram de mim o real
Não havia nada virtual
Só o surreal...Sentimento descomunal.
Por quê? Para que ?
A prova deste cálice faz-me, hoje
Odiar a mim mesma
Tornando notória a minha asneira
Arrependo-me só desta dor
Que corta minhas veias
Desperdiçando o que de mais precioso corre em minhas veias
A fé no amor!