ARRUINADA

Ontem estava amorosa

Hoje! Odiosa

Desacreditada de qualquer paixão

Arruinada pelos devaneios e solidão

Penso que a razão é o melhor atalho

Para o não sofrimento, ou não?

Lágrimas minhas caem pelo chão

Lembranças dolorosas rasgando o coração

O gosto gostoso que ficara em minha boca

Tornara-se fel

Onde está a fonte do mel?

Por que tiraram de mim o real

Não havia nada virtual

Só o surreal...Sentimento descomunal.

Por quê? Para que ?

A prova deste cálice faz-me, hoje

Odiar a mim mesma

Tornando notória a minha asneira

Arrependo-me só desta dor

Que corta minhas veias

Desperdiçando o que de mais precioso corre em minhas veias

A fé no amor!

NiquelimRj
Enviado por NiquelimRj em 21/07/2010
Código do texto: T2391323
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