ALBATROZ
Ave oceânica...
Que silente voa
Que nunca descansa
E tampouco se cansa
De sobrevoar o mar
De bater as asas
Sem jamais pausar.
Ave oceânica...
Que as ondas molham
E que o vento balança
Coberta de penas brancas
Ora tão travessa quanto uma criança
Noutras apenas uma simples esperança.
Ave oceânica...
Tua fugacidade
Me impede de distinguir
Pra onde queres ir
Se intencionas ou não fugir.
Ave oceânica...
Tua efígie atroz
Sempre indivisível
Do sol se aproximou
E finalmente descobri:
Era só um velho albatroz.
Ave oceânica...
Que silente voa
Que nunca descansa
E tampouco se cansa
De sobrevoar o mar
De bater as asas
Sem jamais pausar.
Ave oceânica...
Que as ondas molham
E que o vento balança
Coberta de penas brancas
Ora tão travessa quanto uma criança
Noutras apenas uma simples esperança.
Ave oceânica...
Tua fugacidade
Me impede de distinguir
Pra onde queres ir
Se intencionas ou não fugir.
Ave oceânica...
Tua efígie atroz
Sempre indivisível
Do sol se aproximou
E finalmente descobri:
Era só um velho albatroz.