Crítica ao desabuso noturno
Olhos semicerrados
Choram a noite hipócrita
Que seduz almas puras e inconscientes
A inocência se desfaz
Na puberdade do pensamento
Depositado na tarefa descortês
De despir os que são legionários da noite
E a mesma, se apresenta nua
Em tempo bom,
A vigiar os amores finitos
Como ela própria,
Finitos em corpo,
Infinitos em fim de novelas.
Novelas que distraem
Aqueles que venceram o hipnotismo lunar
Que driblaram a embriaguez desleal da treva que
Cheira a jasmim e tem um toque fino de vinho tinto.
A fascinação que essa tal noite causa
Se compara a mordida da boca mais virgem
Se compara ao sabor do pecado mais desejado
Que se dissipa ao ser tocada
Pelo primeiro raio do impossível sol