Silenciosa

É madrugada,

Silenciosa chuva.

O brilho da noite dormiu com teus olhos.

O beijo de ontem descansa em meus lábios,

Eu me espalho pra sonhar.

O espelho,

O cinzeiro cheio de pontas,

A umidade natural de Pelotas me contagia.

Olhos úmidos enquanto escrevo esta poesia,

Não, não vou falar de amor.

Vou tentar me conter,

Controlar o incontrolável.

Sob a pena de jamais voltar a escrever,

Sobre sentimentos que me deixam triste,

Enquanto...

Castelos de areia desabam lá fora.

Daniel M Moreira
Enviado por Daniel M Moreira em 15/07/2010
Código do texto: T2378792