Silenciosa
É madrugada,
Silenciosa chuva.
O brilho da noite dormiu com teus olhos.
O beijo de ontem descansa em meus lábios,
Eu me espalho pra sonhar.
O espelho,
O cinzeiro cheio de pontas,
A umidade natural de Pelotas me contagia.
Olhos úmidos enquanto escrevo esta poesia,
Não, não vou falar de amor.
Vou tentar me conter,
Controlar o incontrolável.
Sob a pena de jamais voltar a escrever,
Sobre sentimentos que me deixam triste,
Enquanto...
Castelos de areia desabam lá fora.