Agridoce ( poema da separação )

Vitória, 15 de Dezembro de 2005: 09: 31.

Quando você age vil

E usa o sarcasmo,

Quando áspera se faz ouvir,

E as entrelinhas maquiam a verdade

Sinto uma fúria avassaladora,

Porque não possa aceitar;

Este lado cruel de você.

Quando faz assim,

O mundo parece mais hostil,

E nosso amor; agridoce.

Quando me corta com palavras,

O tempo não tem fim,

E perdoar torna-se ainda mais difícil;

Não é fácil te amar assim.

O que vem doce de você

É o que me faz levitar

O que vem vil de você

É o azedume de todo lugar

Prazer e dor

Amargor, ácido e frescor.

O que pode transformar o amor?

Verdades e vaidade

Egos e mentiras

Segredos, submissão.

Obstinação ou devoção

Incertezas e gratidão,

Vício; egoísmo ou traição.

Quem subestimou a dor?

Viver ao teu lado é um turbilhão

A mesmice me contradiz

Porque eu sou assim

Meio anjo, meio demônio.

Você é o ponto de partida

Agridoce o meu amor

Doce são os sonhos,

Além dos sonhos,

Da nossa indignação;

Liberdade e clareza para todos os sentidos.

Limites infinitos que não se perdem, e,

Refletem todo o sentido;

Da verdadeira essência .

Quem inventou o amor?

Luciano Moska
Enviado por Luciano Moska em 13/07/2010
Reeditado em 08/08/2018
Código do texto: T2374879
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