Eu quis de amor morrer
Eu quis de amor morrer, eu quis, um dia,
Ao suspeitar que tu me enganavas,
Sofri tormentos, não mais me iludia
Que me querias, que ainda me amavas...
Eu quis renunciar ao sol da primavera
Aos sons do arrebol, às luzes das estrelas,
Felicidade, alegria - quem me dera -,
Suspeitei que jamais voltaria a vivê-las...
Eu mergulhei meu ego num abismo sem par,
Na desconfiança e nas desilusões,
Afastei-me das delícias que a vida pode dar,
Fechei-me inteiramente a outros corações.
Porém compreendi, aos poucos, felizmente,
Que, após toda tormenta, ressurge a bonança,
E que, enquanto eu torturava minha mente,
Também sacrificava a própria esperança.
Se a gente vem ao mundo pra ser feliz, amar,
por que não resistir à teia da suspeita?...
Por que não se entregar, no outro confiar,
E por que não tornar a relação perfeita?
Enfim eu compreendo, num despertar sincero,
O que meu peito quer e minha alma sente:
Não mais de amor - não mais - morrer eu quero,
Mas - sim - de amor eterno viver intensamente,
E entregar-me assim, assim: completamente...
* * * * * * * * * * * * *
Reveja este poema em edição especial...
http://www.orizamartins.com/poesias-oriza-eu-quis-de-amor-morrer.htm
Grata pelo prestígio!!
Eu quis de amor morrer, eu quis, um dia,
Ao suspeitar que tu me enganavas,
Sofri tormentos, não mais me iludia
Que me querias, que ainda me amavas...
Eu quis renunciar ao sol da primavera
Aos sons do arrebol, às luzes das estrelas,
Felicidade, alegria - quem me dera -,
Suspeitei que jamais voltaria a vivê-las...
Eu mergulhei meu ego num abismo sem par,
Na desconfiança e nas desilusões,
Afastei-me das delícias que a vida pode dar,
Fechei-me inteiramente a outros corações.
Porém compreendi, aos poucos, felizmente,
Que, após toda tormenta, ressurge a bonança,
E que, enquanto eu torturava minha mente,
Também sacrificava a própria esperança.
Se a gente vem ao mundo pra ser feliz, amar,
por que não resistir à teia da suspeita?...
Por que não se entregar, no outro confiar,
E por que não tornar a relação perfeita?
Enfim eu compreendo, num despertar sincero,
O que meu peito quer e minha alma sente:
Não mais de amor - não mais - morrer eu quero,
Mas - sim - de amor eterno viver intensamente,
E entregar-me assim, assim: completamente...
* * * * * * * * * * * * *
Reveja este poema em edição especial...
http://www.orizamartins.com/poesias-oriza-eu-quis-de-amor-morrer.htm
Grata pelo prestígio!!