[Obvio e Utópico]

Aos trancos e barrancos

Vivo a vida a passos mancos

Trago no suor, as marcas das batalhas

O gosto amargo da decepção

Diluído na cor da retina molhada

Minha cara é calejada das porradas da vida

Pode ir! Eu juro...

Mas dói viu, no fundo no fundo,

Dói saber que ser feliz não é algo assim... tão comum.

Por isso, faça valer à pena!

Agora, você vai para o seu lado.

E eu? Eu vou ficando por aqui meu bem.

E a própria vida vai trazer um novo amor

E agente vai jogar fora o que passou.

Afinal, o que passou... passou.

Mentira, passa nada.

A vida é uma eterna queda, um intenso tombo

E amar é só uma parada na estação

E esse é o ponto final, a minha parada.

A hora do triste e seco adeus.

Rubens Piedade
Enviado por Rubens Piedade em 10/07/2010
Reeditado em 18/11/2021
Código do texto: T2369879
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