[Obvio e Utópico]
Aos trancos e barrancos
Vivo a vida a passos mancos
Trago no suor, as marcas das batalhas
O gosto amargo da decepção
Diluído na cor da retina molhada
Minha cara é calejada das porradas da vida
Pode ir! Eu juro...
Mas dói viu, no fundo no fundo,
Dói saber que ser feliz não é algo assim... tão comum.
Por isso, faça valer à pena!
Agora, você vai para o seu lado.
E eu? Eu vou ficando por aqui meu bem.
E a própria vida vai trazer um novo amor
E agente vai jogar fora o que passou.
Afinal, o que passou... passou.
Mentira, passa nada.
A vida é uma eterna queda, um intenso tombo
E amar é só uma parada na estação
E esse é o ponto final, a minha parada.
A hora do triste e seco adeus.