Fluir...
Não se importe se o mundo come tua poesia
Decapitando a inspiração numa ceifada.
O que consome neste momento de nostalgia
Logo estará em seu tempo de jornada.
Indiferenças despedem-se no rio caudaloso
Que segue sem pudores na rota traçada.
Guardar rancor é dominar um rio poderoso
Numa barreira que tem sorte selada.
Não se importe com o eterno fluir das águas
É natural que escorram para o mar.
Amanhã nem te lembrarás destas mágoas
Que tentaram te afogar.
-Helena Frontini-
Não se importe se o mundo come tua poesia
Decapitando a inspiração numa ceifada.
O que consome neste momento de nostalgia
Logo estará em seu tempo de jornada.
Indiferenças despedem-se no rio caudaloso
Que segue sem pudores na rota traçada.
Guardar rancor é dominar um rio poderoso
Numa barreira que tem sorte selada.
Não se importe com o eterno fluir das águas
É natural que escorram para o mar.
Amanhã nem te lembrarás destas mágoas
Que tentaram te afogar.
-Helena Frontini-