O PRAZER PERTO DA DOR
Você mexeu demais comigo
Eu tenho que me recompor
Das feridas que você deixou.
Eu pensei que amando você
Enriqueceria todo o meu ser
Ledo engano, mais que adoecer . . .
Melhor, talvez, nunca haver amado
Porque a dor da falta de amor dilacera
Belo aquele presente, o passado mata.
Quando me sentir curado dessa dor
Procurar não vou mais ninguém
A gente sofre demais por desamor. . .
Não durmo tranquilo porque um sol
Inclemente não desaquece, não se põe . . .
E tudo em mim fenece, se contrapõe.
Vou buscar outros horizontes
E desse sol que vier a meu encontro
Que se ponha n'outros montes.
Rogo uma luz para o pensamento
Jamais imaginaria sofrer tanto
Dói tudo em mim, nesse momento.
A saúde do meu ser anda tao debilitada
Que muitas vezes me vem demente pensar
Que amnésia retrógrada seria a estrada.
O prazer e a dor moram bem pertinho
Não sabia dessa infeliz proximidade
Prefiro viver bom tempo sem vizinho.
Você mexeu demais comigo
Eu tenho que me recompor
Das feridas que você deixou.
Eu pensei que amando você
Enriqueceria todo o meu ser
Ledo engano, mais que adoecer . . .
Melhor, talvez, nunca haver amado
Porque a dor da falta de amor dilacera
Belo aquele presente, o passado mata.
Quando me sentir curado dessa dor
Procurar não vou mais ninguém
A gente sofre demais por desamor. . .
Não durmo tranquilo porque um sol
Inclemente não desaquece, não se põe . . .
E tudo em mim fenece, se contrapõe.
Vou buscar outros horizontes
E desse sol que vier a meu encontro
Que se ponha n'outros montes.
Rogo uma luz para o pensamento
Jamais imaginaria sofrer tanto
Dói tudo em mim, nesse momento.
A saúde do meu ser anda tao debilitada
Que muitas vezes me vem demente pensar
Que amnésia retrógrada seria a estrada.
O prazer e a dor moram bem pertinho
Não sabia dessa infeliz proximidade
Prefiro viver bom tempo sem vizinho.