O JOGO
Estou olhando a contar de agora tudo que outrora eu não via
E devolvi o sol ao dia, brindei com a esperança e a inocência
Aprendi que a falência era um reflexo da covardia
Uma arapuca onde despercebia que só perdia a minha essência!
O jardim que eu cultivei era um canteiro de regras injustas
Que muito sorriu às custas da ingenuidade nutrida por mim
Do cartaz ao fugaz folhetim, em tua charge debochada me ilustras
E além sempre me frustras, obrigando-me a uma perda sem fim!
Reza o termo da justiça que em campos de amor não se pode jogar
Porém custei para acordar e a discernir entre água e fogo
Pouco importa o presente consolo, dessa derrota não mais me ludibriar
Pensei que querias me amar, mas tudo não passou de um jogo!
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