O JOGO

Estou olhando a contar de agora tudo que outrora eu não via

E devolvi o sol ao dia, brindei com a esperança e a inocência

Aprendi que a falência era um reflexo da covardia

Uma arapuca onde despercebia que só perdia a minha essência!

O jardim que eu cultivei era um canteiro de regras injustas

Que muito sorriu às custas da ingenuidade nutrida por mim

Do cartaz ao fugaz folhetim, em tua charge debochada me ilustras

E além sempre me frustras, obrigando-me a uma perda sem fim!

Reza o termo da justiça que em campos de amor não se pode jogar

Porém custei para acordar e a discernir entre água e fogo

Pouco importa o presente consolo, dessa derrota não mais me ludibriar

Pensei que querias me amar, mas tudo não passou de um jogo!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 30/06/2010
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