Me diga, amor...
(Quando foi que aquele amor, gigante como um oceano,
se transformou num braço de mar, e depois num tênue
fio de água a escorrer, formando um sulco na areia?)
Ao recolher pedaços dos teus poemas dispersos,
em sua vida e obra, percebi a fragilidade em cada linha.
Me fez tua, tão bravamente, em poemas e versos,
sem nem me anunciar quando vinha...
E quem era que te dizia, que a minha porta aberta estaria?
O fato é que sempre esteve,
mesmo quando eu pensava que não queria...