Poema pornográfico. (Trocadilho)

Quer seja curto ou comprido

Quer seja fino ou mais grosso

Um órgão muito querido

Por não ter espinhas nem osso.

De incalculável valor

Ninguém tem um a mais

E desempenha no amor

Um dos papéis principais.

Quando uma dama aparece

Ei-lo a pular com fervor

Se é um rapaz, estremece

Se é velho, tem pouco vigor.

O seu nome não é tão feio

Pois tem sete letrinhas só

Tem um R e um A no meio

Começa em C e acaba em O.

Nunca se encontra sozinho

Vive sempre acompanhado

Por outros dois orgãozinhos

Junto de si, lado a lado.

O nome destes, porém

Não gera confusões

Tem sete letras também

Tem L e acaba em ÕES.

Prá acabarem com o embalo

com as más impressões

Os órgãos de que eu falo...

São o CORAÇÃO e os PULMÕES.

Dalmo Arraes
Enviado por Dalmo Arraes em 27/06/2010
Reeditado em 12/07/2010
Código do texto: T2344923
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