DESILUSÃO

DESILUSÃO

Moacir S. Papacosta

O canário que magistralmente gorjeava

A felicidade que nos sorria,

As orquídeas que nos fascinava

O amor que em nós crescia...

De repente, o canário foi embora...

Seu canto triste em meus tímpanos ficou,

A digital que registrou tempos de outrora

Espedaçou-se ao chão... O que parecia eterno se acabou...

Nem canário, nem orquídeas, nem felicidade

Só lembranças, guardarei em meu coração,

Porque a mulher que jurava me amar de verdade

Por ciúme doentio perpetrou-me mais uma desilusão...

Moacir Silva Papacosta
Enviado por Moacir Silva Papacosta em 25/06/2010
Reeditado em 25/06/2010
Código do texto: T2340756
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