DESILUSÃO
DESILUSÃO
Moacir S. Papacosta
O canário que magistralmente gorjeava
A felicidade que nos sorria,
As orquídeas que nos fascinava
O amor que em nós crescia...
De repente, o canário foi embora...
Seu canto triste em meus tímpanos ficou,
A digital que registrou tempos de outrora
Espedaçou-se ao chão... O que parecia eterno se acabou...
Nem canário, nem orquídeas, nem felicidade
Só lembranças, guardarei em meu coração,
Porque a mulher que jurava me amar de verdade
Por ciúme doentio perpetrou-me mais uma desilusão...