Um café... Um colo
No silencio da manhã
o despertar das emoções
da rede num canto qualquer
sem balanço, sem café,
sem aconchego... Um colo vazio.
A paixão sem pedir licença, partiu
Partiu o elo do real e do sonho
da verdade que a fantasia omitia.
No rosto corre uma lágrima...
na boca um gosto amargo
de café de uma xícara vazia
derramada nas linhas da poesia.
Iza Mota
Recife-PE
22.06.2010