A última fuga
Dia qualquer por entre escombros,
Eu vejo ainda as pegadas no céu,
e anjos andando sobre a Terra
chorando ante as tragédias humanas
Os filhos dos homens se matam
como os animais que sempre foram
a guerra é inevitável, os justos se calam
crianças assassinadas, mortem sem que corram
A dama da morte às acolhe como mãe
Num lar sem dor ou necessidade
Os mais corajosos correm até ela de braços abertos
Despencando do alto de grandes prédios
Calma, verás que a dor é passageira...
Paga teu pecado, mergulha na eternidade
Escreve a última carta com o sangue de teu pulso
Faz tua poesia viver a eternidade.
"Aquela vida passado é, meu amor
bem vindo ao teu novo começo" diz a dama
"Onde tudo é tão real quanto o teu sonho
e cada desejo é a tua realidade"