Negros

Corvos cegos

A gorjear atroz

Obscuros olhos negros

Arrebatadas folhas

Sobro frio,

Sombrio breu,

Perturbações

Chuva, trovões

Derradeiro fruto

Futuro cruz morto

Ferido peito sacrificado

Ama flor do terror

Emana da fecunda dor

Deveras de meu amor

Cesse

Nego-me a suprir

Velha vida

De tamanha ferida

Vou a ti