Em algum país me perdi
Por onde andas?
Por que não vens?
Já é tarde
E esta chuva que bate na vidraça
Molesta o meu coração.
Sou o opróbrio,
Um cavaleiro sem reino.
A solução desaparece.
Nos retratos – reminiscências...
Nas missivas – nostalgia...
Abalos sucessivos,
A coerência esmorecendo.
Em algum país me perdi.
No exílio – medo...
De uma fortaleza restou os escombros.