Maldita Espanhola
Tanto que busquei a mente sadia,
Mas de que adiantou?
Era mais um corpo, só um corpo,
Que estava tomado pelo mundo.
A esperança se foi logo naquela face desacreditada.
Maldita Espanhola!
Trazia com ela a doença do amor,
Pergunto se não tem jeito.
Não!
Dias, meses, se tiver sorte, anos.
Mas que belo sorriso era aquele!
Como pode ser?
Espanhola Impura,
Suja pelo mundo.
Já vivi tantas guerras,
Pra morrer talvez de um simples resfriado.
Medalhas que ja salvaram, não irão me salvar.
Coloquem um Samba, Bossa Nova,
Me dê seu melhor vinho do Porto,
É o começo do meu fim
Maldita Espanhola!