Amor que não conhece condições.- Parte II
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E-mail, telefone ou face a face
qualquer uma delas é terremoto
não há tremor que não passe
sem deixar sonhos como mortos
o adeus é um diabo sem disfarce
Agora as lágrimas que venho tendo
Eu mesmo as produzo, mesmo abstendo
Claro, é difícil de fazê-las, pois sim
A fonte delas é que mais dói em mim
Nem posso dizer que me deixou
Confessar a mim o porquê do nó
Não consigo encontrar-me, ou...
Para dizer a mim que estou só
Pois, pergunto-me o que fiz errado
Será mesmo que fui amado?
Então, alguém ouviu meu pranto
Logo viu que era desencanto
Se é sábio ou não, todavia não sei...
Não sei porque a ele confessei
Respondeu-me de sorriso amigo:
“Esse mundo, é um mundo bandido
Hão de ter nele pessoas raras
Que não te ama as claras
Um irrefutável saber amar
que logo há de revelar,
nos olhos, também, evidentemente,
“Eu te amo incondicionalmente!””
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