Pedestal em Ruínas

O sorriso que leviana de mim arrancaste

Anda perdido em páginas velhas e desbotadas

Costuraste o silêncio nesta pálida face

Que o tempo deixa suas profundas trilhas

Apodrecendo com o tirânico orgulho

Lembranças que dançam em cotorções bizarras

Desejos mutiladores de mais puro desespero

Uma queda sem fim na tristeza me amarras

Por que me elevaste tanto?

E depois fugiste a levar toda alegria

No chão frio meu corpo agonizante a sangrar

Murmurando maldições pra ti

Apunhalado foste os tolos sonhos de um sonhador

E sigo aos anos atado em correntes de infortúnio...

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 11/06/2010
Código do texto: T2313377
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