**Palavras **
Palavras entrecortadas...
Frias como o inverno!
Palavras desencontradas...
Perdidas, sangram no desatino.
Aproximam-se do próprio inferno!
Palavras impensadas, duras.
Abrem a cortina do vazio
Fulminam um viver ternura...
E não descobrem seus caminhos
Nem a lição do ser criatura...
Ressoam em ecos no ser carinho!
Nada, nem pedra sobre pedra...
Nem uma única e doce palavra,
sublinham um texto, do ser sozinho!
Palavras que não mais despertam!
Moribundas não mais prometem!
Serão inaptas, surdas, sem sintonia.
Mais do que um tapa, foram afiadas!
Nas intempéries à luz do dia!
Ah! Palavras, palavras...Sem alforria
Cegas, vagam a esmo desordenadas!
Sonham no silêncio do amor poesia!
*****
08/06/2010
Palavras entrecortadas...
Frias como o inverno!
Palavras desencontradas...
Perdidas, sangram no desatino.
Aproximam-se do próprio inferno!
Palavras impensadas, duras.
Abrem a cortina do vazio
Fulminam um viver ternura...
E não descobrem seus caminhos
Nem a lição do ser criatura...
Ressoam em ecos no ser carinho!
Nada, nem pedra sobre pedra...
Nem uma única e doce palavra,
sublinham um texto, do ser sozinho!
Palavras que não mais despertam!
Moribundas não mais prometem!
Serão inaptas, surdas, sem sintonia.
Mais do que um tapa, foram afiadas!
Nas intempéries à luz do dia!
Ah! Palavras, palavras...Sem alforria
Cegas, vagam a esmo desordenadas!
Sonham no silêncio do amor poesia!
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08/06/2010