Distante de tudo...
É tão fácil enganar, que se esquece do bom da verdade,
que traz credibilidade e paz ao coração.
É tudo tão turvo, que não se acredita mais no cristalino,
pensando ser oásis, tudo enganação.
A roupa que veste o corpo, parecida com uma armadura,
machuca o outro num abraço de mentira.
E aquela que se vestiu de inocência, chora a mesma amargura,
e as suas vestes, desiludida, então tira.
Um horizonte impossível, tristemente fita.
E, nua de sonhos, distante de tudo,
ainda acredita...