Espectros

já sangrei

Já matei tanto

Na vontade do pensamento

Que às vezes me desaponto

E me reduzo a um ínfimo ser

Banhado em sangue

Sangue de quem merece viver

Lavo meus pensamentos

Arrebento as colunas do pesadelo

Caio sob os encombros

Fujo dos meus assombros

Espreito os meus algozes

Há uma pequena luz

O espectro do Ódio

Erradia algo em que se traduz...

Talvez Amor...

Aureni Costa de Sá
Enviado por Aureni Costa de Sá em 03/06/2010
Reeditado em 03/06/2010
Código do texto: T2297019