Preciso de Amor.

Acreditei viver um Amor.

Não sei se depositei nesse sentimento, mas que necessitava.

O fato é, que hoje quando as dúvidas do que senti, afloram em meu peito e sufocam meu coração, não posso dizer se tudo que vivi foi real.

Será que não foi mais um sonho utópico?

Ou será que aconteceu e nem percebi?

Ou pior ainda, será que deixei acabar?

Meu Deus!

Só o que sinto agora é um vazio.

O medo de recomeçar novamente e me decepcionar mais uma vez.

Será que esse sentimento não é para mim?

Será que meu coração não está apto a tal emoção?

Será que estou condenada a viver só?

Lamentando as relações do passado, vividas em outrora tão intensamente a ponto de deixarem feridas incuráveis.

Tenho vontade de gritar.

Tornar pública minha dor.

Mas também não sou capaz.

Acho que minha vida se resume a decepções constantes.

Decepção a cada sonho de Amor despedaçado.

Em cada homem que acreditei Amar.

Nas desculpas que inventei a mim mesma, tentando amenizar minha dor.

São fardos pesados demais.

Cruéis demais.

À medida que acontecem, acho que a culpa é minha.

Que deixei a desejar em algum aspecto.

Mas me obrigo a parar e pensar.

Tive culpa sim.

Em me envolver com pessoas incapazes.

Talvez não exista o “Homem Certo”

Mas existem necessidades idênticas a minha.

Pessoas que estão no mesmo momento.

Precisando do que ofereço.

E oferecendo o que procuro.

Não sei se me serve de consolo.

Não sei se estou mais uma vez me enganando.

Mas apesar de tudo, acredito no Amor.

Acredito nas pessoas.

E acredito em mim.

Só peço a Deus para que eu tenha discernimento.

Não para não me envolver mais.

Ou não Amar nunca mais.

Mas para reerguer-me, diante de cada decepção.

E Principalmente, que haja a possibilidade de um novo Amor, sempre em meu coração.

Porque pior que sofrer por Amor.

È não saber ou não ter a capacidade de Amar.