Abrasão
Seguro minhas mãos e sinto a pulsação,
O sangue latejante arde-me como fogo.
Mora um vulcão dentro do meu corpo
Lava derretida escorre em minha veia
Deixando labaredas no coração.
Segues indiferente à fagulha que ateias
Não vês o calor que emana sem pudor
Um processo lento que me devora inteira.
Pisas nestas brasas como se fossem areia
Precavido em não sentir meu ardor...
Como se esta chama fosse uma asneira
Apagada com um sopro sem valor.
-Helena Frontini-
Seguro minhas mãos e sinto a pulsação,
O sangue latejante arde-me como fogo.
Mora um vulcão dentro do meu corpo
Lava derretida escorre em minha veia
Deixando labaredas no coração.
Segues indiferente à fagulha que ateias
Não vês o calor que emana sem pudor
Um processo lento que me devora inteira.
Pisas nestas brasas como se fossem areia
Precavido em não sentir meu ardor...
Como se esta chama fosse uma asneira
Apagada com um sopro sem valor.
-Helena Frontini-