DELÍRIO
A esperança em um canto caída
Muito enferma, mas nunca morta
Mesmo quando o desanimo bate á porta
Vem a vontade sempre a procurar saída
Quando a fome das vestes despida
Ungida pela fé que em si germina
A proliferação do que contamina
Morrera pelo sonho já de partida
Ao ungüento nossa fiel sobrevida
Posto refrigere nossa desventura
Viver é mesmo esta desestrutura
Onde a promessa é coisa proibida
Talvez só o tempo tenha saída
A nós os cingidos segundos
Amores mais que profundos
A esperança em um canto caída
WWW.recantodasletras.com.br/autores/leilson