Face do erro sem erro

Rasgue-me o vento, explodindo o meu corpo

Pelo horror! Algo embrenhando-me

Que me cantar como beija-flor

Voando, como se não voasse

Beijando-me, sem ao menos me dominar

Sim, o meu erro fendia meu corpo

Para amigos, somente espantalho apenas

Não sem ação

Pois meu perdão, ebulição

Para o persona no grata, mais sangue

Suor ainda cobra

cobrir seu erro, tornando-me um

Aos amigos, sou uma nova conquista

Desiludida, e bem ardida, de si mesmo

Erro, errante e dançante, perturbante

Sem consciência, ficou manchado

Por assumir o que não existia para si

Dei o meu sangue para quem já o sugava

quando deveria dá-lo a quem não o queria

"nunca der o seu sangue para quem já o suga, o mundo e aqueles em sua volta, algozes".

Verny Clovek
Enviado por Verny Clovek em 24/05/2010
Reeditado em 29/01/2011
Código do texto: T2276768
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