Disfarço de amor
Se relutar e disfarço este amor
É porque tenho medo de padecer
No precipício de um quere sem
Te a eu pertencer, e neste relutar
Amo em silencio, que ate o vento
Sente os batimentos de um coração
Que insiste em se calar para sempre
Morrendo solitariamente no abismo
Da escravidão de um demente amor
Que trás as marcas de todas as chagas
Que foram se achegado e simplesmente
Ficaram, residiram em mim eternamente