O silêncio

Ao adentrar do anoitecer o silêncio se fez palpável

Tecendo nas teias do decorrido todas lembranças

Embriagado pelas fingidas promessas de felicidade

Esquecida nas consternação de um pensamento

Revestido de isolamento os beijas- flores multicores já

Não trafega pela minha mente ainda deixaram comigo

O amargo das palavras ditas em momentos de discórdia

Fazendo assim a relevância ser esmagada pelo andamento

Escondido das ansiedades de uma existencia bem primitiva

Que ainda trilha um caminho na busca incessante da alma

Sangramos nós rituais santificados pelos que os idealizaram

Unicamente para impor simplesmente uma vontade ao coração

Que golpeia o peito em horas alternadas da historia somente

Para fazer o sofrimento se prolongar como lastimas de amor

Esquecidas nas escritas amareladas de um tempo que ainda

Insiste em ser lembrado fazendo vim atona a saudade de tudo