ALMA DE POETA

Minha alma de poeta

caminha perdida

sempre impaciente

Parece que nada é capaz

de preencher esse vazio imenso

Por muitas vezes,

torno-me vítima de mim mesmo

sucumbindo em minhas próprias armadilhas.

A angústia é uma larva quente

derramada lentamente sob meu peito

jorrando impune de um vulcão permanente

Sou um homem que não se conhece mais.

Ando com os ombros caídos,

fitando o chão onde piso

enquanto uma alegoria psicodélica confusa

permeia meus pensamentos impuros.

Com tantos tons a serem vistos na vida

hoje, nada mais sou,

que uma pálida alma

convivendo com a sobrevida.

Deep Blue
Enviado por Deep Blue em 05/05/2010
Código do texto: T2238751
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