Seja como for continuo sempre.

O ontem deu-me alívio.

A raiva ainda existe, mas é branda.

O choro em soluços se desfez.

O sonho concluído hoje é nada.

No hoje estou apática e desnutrida.

Cambiando a esperança em desvelo.

Que me importa agora?

Tal qual morto o romance.

Quanto ao amanhã se Deus sabe.

O meu caminho ou meu destino.

Apaziguadas as marcas temporais.

Serei conforme puder ser.

Aqui vivo o que hoje sou.

Consequência do ontem que vivi.

No aguardo do amanhã que virá ou não.

Seja como for continuo sempre.

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 04/05/2010
Código do texto: T2236638
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