Doida varrida

Uma senhora sofrida

Com idade avançada

Caminha tão sozinha, tão tristonha

Fez muitas coisas erradas na vida

Já não há mais solução

Vive mendigando aos “amigos”

Mas sempre acaba se voltando à família

Seus filhos abandonou sem amor

Sem dúvida alguma, digo que nela não se confia

Não se sabe se é fato ou mentira o que diz

De tudo ela fez em busca da felicidade

Mal sabe ela que a perdeu de bobagem

Não sabe que felicidade se encontra nas coisas simples de todo dia.

Teve muitos amores assim ela diz

Todos de mentira eu creio

Uma doida varrida se tornou

Quando jovem era bela e adorável

Hoje é muito brega e intolerável

Tenho pena desta coitada abandonada

Ela não quer ser ajudada e nem se ajudar

Uma pena eu creio

Pois a pobre coitada continuará a viver triste e infeliz

Hoje sem amores, sem amigos, sem filhos e quem sabe sem família.

Pâmella S Nalon
Enviado por Pâmella S Nalon em 30/04/2010
Reeditado em 06/06/2016
Código do texto: T2228836
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