Doida varrida
Uma senhora sofrida
Com idade avançada
Caminha tão sozinha, tão tristonha
Fez muitas coisas erradas na vida
Já não há mais solução
Vive mendigando aos “amigos”
Mas sempre acaba se voltando à família
Seus filhos abandonou sem amor
Sem dúvida alguma, digo que nela não se confia
Não se sabe se é fato ou mentira o que diz
De tudo ela fez em busca da felicidade
Mal sabe ela que a perdeu de bobagem
Não sabe que felicidade se encontra nas coisas simples de todo dia.
Teve muitos amores assim ela diz
Todos de mentira eu creio
Uma doida varrida se tornou
Quando jovem era bela e adorável
Hoje é muito brega e intolerável
Tenho pena desta coitada abandonada
Ela não quer ser ajudada e nem se ajudar
Uma pena eu creio
Pois a pobre coitada continuará a viver triste e infeliz
Hoje sem amores, sem amigos, sem filhos e quem sabe sem família.