Último Outono
Onde um dia imaginou-se um amor imortal
Hoje nada mais resta, talvez
O arrependimento final
Tantas promessas...
Finas e fúteis flores brotando dos erros outrora protelados
Por mim ignorados
Frutos pecaminosos
Carregados de sementes de ilusão que agora germinam
Matando o que um dia fora o fértil solo de um coração
O que antes parecia o florescer da pura paixão
Hoje é árvore desfolhada ao léu
Morrendo aos poucos na escuridão