In Sônia
A alma que abraça o sono
Revigora-se no abandono
Dos pensamentos ativos.
Pàra no silêncio da noite
Deita-se, e a li se aquieta
Como escarros escorridos
Do regozijo da alma
Exposta e descoberta
Sem sono, sem paz e sem calma.
Se alojam no vômito
Regurgitado, emprestado
De algum sonâmbulo torpe
Que rejeitado da morte
Acordado, engole o sono