In Sônia

A alma que abraça o sono

Revigora-se no abandono

Dos pensamentos ativos.

Pàra no silêncio da noite

Deita-se, e a li se aquieta

Como escarros escorridos

Do regozijo da alma

Exposta e descoberta

Sem sono, sem paz e sem calma.

Se alojam no vômito

Regurgitado, emprestado

De algum sonâmbulo torpe

Que rejeitado da morte

Acordado, engole o sono

Wellington Costa
Enviado por Wellington Costa em 22/04/2010
Código do texto: T2212687
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