Cortante...
No frio da madrugada, em meio ao barulho do relógio da sala..
Eu lembro...lembro...e relembro os fatos....
Todos eles levam a um só momento..o da dor da saudade..
Que me invade...sem eu até entender...
Que me invade...até emudecer...o meu coração...
Que está encarcerado em um turbilhão...
Preso ao descontentamento angustiante do desamor...
Eu sou apenas uma em meio a multidão..
Desaconselhada, e sozinha...viva...
Viva estou cá, desiludida...
Vivo num lago profundo e torpe...
Vivo arrastando-me...fulgurante...
Ando e desando...
Num desafio eternal...frente à morte...
Tão prematura...e desigual de meu herói/pai..
Deste ídolo sui generis...
O frio lá fora geme..
Mas a cortante e profunda saudade...é infindável...