**Vida de ninguém**
 
Renasce serena... Dona do comum
E quem sabe mais do que...
O pouco acumulava seus desígnios
Pesava sentenças em sua balança
Alongava caminhos, intermediários.
E ela denominou-se esperança...
Achava que nela encontraria...
Metade oculta num tempo falsário...
E suas escusas!
Mas ninguém sabe, ninguém viu!
E o comum?
Aprisionou-a de tal forma...
Que seu sonho, quase partiu.
Prendeu-se então... Nas plantas
Dos pés da ilusão
Num “Dia de Sol”
Conectou-se aos matizes
Espalmou-os com as mãos
Cingiu-lhes as diretrizes
Entre os dedos e a palma
Seu sentimento... quase ira
Agiganta!
E no porão do comum
Vai seu canto, assoviar com a alma.
Irá sobreviver em seu direito nenhum
Insana...Na essência
A suplantar seus porquês
Nem guerreira, nem santa.
 " Um clássico disposto"
A calar ou bradar num talvez!
                    *****
19/04/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 20/04/2010
Reeditado em 20/04/2010
Código do texto: T2209152
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