“MEU REINO ESPIRITUAL Em Troca De Uma Gravata”
O “Big-Bang” é o inconsciente
Social em expansão. O “Big-Bang”
É o Real lacaniano atuando “full--time”
Em nossas vidas. Perdidas enquanto
Induzidas à aceitação passiva da
Gerência política da corrupção em
Sociedade. Quem ou o quê nos vai
Valer? O Santo Daime? Dá-me um
Valor, eu preciso crer. Não na vontade
De criminosos impunes que gerenciam
A sociedade globalizada a partir das
Programações tvvisivas das cias.
Anônimas das máfias. Os detentores do
Poder cada dia mais poderosos, impunidos
Deteriorando o planeta em todas as praças
Instâncias do comércio de armas, de carmas
De guerras. A obsessão pelo ouro negro
Pelo ter sempre mais movidos pela pulsão
Primal do “Big-Bang”, placa-mãe de todas
As outras pulsões irrealizáveis dos desejos.
Nada tem valor na sociedade globalizada
Pelo mercado do “system -star”. Deixar estar
Ou do “star-system”. Gerida pelas pulsões do
Consumir. Regida pela explosão cósmica
Inicial que motiva a dominação do planeta
Pelos detentores dos mísseis atômicos. Ou “H”
O senhor Mercado precisa se expandir
Imitar o universo em expansão da primeira
Explosão. O desejo coletivo de consumo
Precisa a qualquer custo se espargir.
Os mercados carecem de investidores
A Bolsa de valores necessita tornar cada
Dia mais deliciosa a Grande Malsã do
Consumo. Nova Iorque necessita das Torres
Gêmeas, cada vez mais idênticas ao desejo
De Bush de trair a Paz mundial em defesa
Dos cartéis familiares do petróleo. O “Big-Bang”
Expande-se. Se expande. Formidável impulso
Inicial. Inconsciente coletivo multiplicador de
Máquinas movidas a óleo diesel, gasolina,
Querosene, hidrocarbonetos, rochas sedimentares
Produtoras de petróleo. O desejo dos cartéis se
Expande em direção algures. A economia mundial
Espelha o apetite da avidez visceral de tornar a
Sociedade globalizada pela pulsão inicial do universo
Em expansão. O desejo universal de consumo. As
Sinagogas de Hambúrgueres precisam estar
Representadas pela aparência “chic” de seus
Rabinos em suas gravatas. Avatares da política
Do universo em expansão do desejo insaciável
Do consumo. Uma gravata, muitas delas, vale
Mais que os princípios morais que deveriam
Nortear a vida espiritual, intelectual. A Ética, da
Nação Terra. O “ato falho” revela a presença
Onipresente do “big-bang” regendo o desejo
De vaidade, de aparência, de cosméticos que
Fazem belas as estrelas bonitinhas mas ordinárias
Da TV nelsonrodrigueana. A nação globalizada
Pelo universo em expansão do consumo.
“Big-bang” mercado: tudo em troca de nada
Nada vale mais que a produção globalizada
De insumos. A mão invisível do mercado
Não é tão invisível como quando subtrai
Uma gravata. A lição. Seria uma coleira de
Mil dólares? Tecido sufocante a fazer marola
No desejo inconsciente de manter as aparências.
Por detrás da suposta espiritualidade, o Real
Lacaniano, o universo pirata das mercadorias
Em expansão. “Big-bang” a conduzir a mão
Supostamente invisível do mercado de gravatas.