Crisântemos da solidão
Suas lágrimas brilham
Misturadas a dor
Seus suspiros macios como a seda
Tecem uma noite de tristezas
Tão frágil, tão escassa
Crisântemos caem chorando ao chão
Restos de um sorriso teu
seu coração de outono naufragará
Naufragará da saudade
Esquece, pois não chegarás a outra margem
Sua sombra clara e próxima
É a única companheira de sua alma
No lago escuro, não há reflexos
Crisântemos suspiram
No ar pesado da noite
Restos de um sorriso seu
Feito em pedaços
Seu coração de outono naufragará
Naufragará na saudade
Esquece, pois não chegarás a outra margem
OBS: Texto baseado na canção tema do filme "A Maldição da Flor Dourada"